sexta-feira, 14 de dezembro de 2007


saco plástico nunca mais

em São Paulo, o governo estadual promoveu mutirão de conscientização contra o uso das famigeradas sacolas de plástico no comércio, aquelas das quais ninguém quer abrir mão pela praticidade, e que seguirão sorrindo para as próximas gerações nos 300 anos que levam, em média, para se decompor. nesse meio tempo, vão entupindo bueiros, provocando enchentes e reduzindo a vida útil dos aterros sanitários.

obviamente, a gravidade do problema exige soluções rápidas, não sem um pouco de dor de dente ao acomodado consumidor, que num breve futuro deverá levar de casa sua sacola de compras para o supermercado, ou no mínimo pagar pelos sacos plásticos que porventura vier a utilizar, como mecanismo de desestímulo.

por todo o mundo, é notável como a preocupação ambiental se funde com peculiaridades culturais. na Índia, por exemplo, algumas regiões proibiram a produção e comercialização de sacos plásticos para evitar que as sagradas vacas as ingerissem e engasgassem com as benditas – óbitos já foram registrados. no ocidente, entretanto, as motivações parecem ser bem distintas, especialmente nesses tempos de terrorismo, narcotráfico, eixo do mal e caveirão. o desestímulo do uso dos sacos plásticos se mostra como alternativa sustentável não apenas ao meio ambiente como também à segurança pública, que com a redução do uso comercial folga de contar com uma maior oferta destes práticos e eficientes instrumentos de interrogatório.

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