segunda-feira, 13 de outubro de 2008

em tempo

economistas se desesperam: perderam a mão invisível e agora vai ser foda de achar, muleque.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008


enquanto os rounders do mercado financeiro rebolam na lama que regaram com tanto amor com seus lances de alto risco, as últimas cartas caindo da manga diante de um royal flush fulminante da crise internacional, o Brasil insiste em sorrir e se vê navegando em mares tranqüilos, embora a canoa faça água aqui ou acolá; definitivamente saímos do caminho da servidão e temos tempo suficiente para ponderar as revolucionárias propostas de uma brilhante reforma ortográfica, que incluirá no alfabeto letras que nunca deixamos de usar e extirpará de uma vez por todas o trema, que ninguém usa há muitos séculos. adoptarão (sic) nossos irmãos lusitanos tão polêmica reforma? tudo indica que o momento não é propício a câmbios, tendo em vista a posição dos sadios e católicos parlamentares portugueses contra a aprovação do casamento homossexual. mas isso não nos diz respeito, aliás, pouco da atualidade nos diz respeito, tendo em vista que o brasileiro não quer curtir umas de crise; o presidente já decretou que este será um natal gordo onde se poderá adquirir tudo, ainda que em suaves e infindáveis prestações, e a confiança do consumidor não se abalou com quebra de bancos ou alta do dólar – como poderia, com o Flamengo tão bem na série A do Brasileirão? sem contar o macio colchão de petróleo onde todos repousamos nossas bundinhas abençoadas; não nascemos virados pra lua, e sim para o pré-sal. enfim, se a crise insiste em jogar uma bigorna sobre nossas asas e fazer pesar o sobrevôo desenvolvimentista e evolucionário da nação tupiniquim, se ela nos pára, nos péla – e nos pira – nós já temos a solução: elimina-se o acento diferencial, mata-se o circunflexo e, com um chapeuzinho a menos, levíssimos, moderníssimos, seguimos todos sorridentes rumo ao futuro, que há muito tempo nos pertence.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

chegaram: chuva, amoras e cigarras. tem pra todo mundo!

hora de voltar à vida, esporos queridos. fiat lux!