quinta-feira, 1 de maio de 2008

Olha, difícil mesmo é pensar sem linguagem. Tenta aí. Começa assim: pensa numa coisa. Pronto? Pensou? Tá bom, mas não se preocupa tanto. Pode ser qualquer coisa. Ok. Agora, vê se você consegue dissociar a coisa em si mesma que você pensou da palavra, isto é, distinguir a coisa propriamente dita sem dizê-la de alguma maneira. Foda, né? Digamos que você consiga, o que você vê? Uma (artigo indefinido) coisa. Mas a coisa que você pensou é melhor representada por esse exemplo particular não definido de coisa ou pela palavra? Quer dizer, ao visualizar uma coisa, qualquer que ela seja, não parece estar-se fazendo uma redução da (preposição+artigo definido) coisa? Ela não é mais do que a representação mental que visualizou? Será que nossa vida não é mais determinada pelas definições e conceitos que formulamos sobre ela do que pela realidade em si mesma?

Um comentário:

Anônimo disse...

que blog maravilhoso!!!! bom, bom. bombom e balinhas daquelas que parecem bombons e tantas guloseimas!
apresentação
imagens
textos
idéias
delícia delírio descoberta
cobertura de chocolate com aquele toquezinho de licor de menta
metalinguagem e mentira a serviço do prazer.
uma propaganda antiga: sorriso!
minha humildade sente muito orgulho de ter você entre meus leitores, mon petit dieu,
adieu.
ops, quase disse seu nome, digo, jânio, digo, diogo cão.