Realidade Objetiva
"(...) devemos começar distinguindo as condições que uma proposição deve satisfazer para que possamos considerá-la como sendo sobre um objeto físico no mundo externo. Há duas condições relevantes a serem aqui satisfeitas:
(i) a determinação do que seja o objeto físico em bases conceituais,
(ii) a atribuição de existência ao objeto físico conceitualmente determinado.
(...) O que tenho em mente ao dizer
1. "Há uma garça no meu quintal"
pode ser fenomenalmente traduzido, de maneira que satisfaça as condições (i) e (ii), como:
2. Está sendo dada uma garantida possibilidade de que um percipiente qualquer, em certas circunstâncias (que envolvem a descrição do meu quintal, a especificação do momento do proferimento, etc.), tenha a experiência visual de partes de um multicomplexo de sensações do tipo garça em partes do multicomplexo de sensações do tipo meu quintal."
COSTA, Cláudio. Uma Introdução Contemporânea à Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2002. (pp. 148-149)
Logo, a minha morte poderia ser descrita em termos fenomenológicos como o fim da garantia de experienciabilidade a um percipiente qualquer de um multicomplexo de sensações do tipo eu.
"(...) devemos começar distinguindo as condições que uma proposição deve satisfazer para que possamos considerá-la como sendo sobre um objeto físico no mundo externo. Há duas condições relevantes a serem aqui satisfeitas:
(i) a determinação do que seja o objeto físico em bases conceituais,
(ii) a atribuição de existência ao objeto físico conceitualmente determinado.
(...) O que tenho em mente ao dizer
1. "Há uma garça no meu quintal"
pode ser fenomenalmente traduzido, de maneira que satisfaça as condições (i) e (ii), como:
2. Está sendo dada uma garantida possibilidade de que um percipiente qualquer, em certas circunstâncias (que envolvem a descrição do meu quintal, a especificação do momento do proferimento, etc.), tenha a experiência visual de partes de um multicomplexo de sensações do tipo garça em partes do multicomplexo de sensações do tipo meu quintal."
COSTA, Cláudio. Uma Introdução Contemporânea à Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2002. (pp. 148-149)
Logo, a minha morte poderia ser descrita em termos fenomenológicos como o fim da garantia de experienciabilidade a um percipiente qualquer de um multicomplexo de sensações do tipo eu.
3 comentários:
Diogo, você também acha o Diego lindo?! :]
eu parafraseio Caetano, mihermana, Dieguito eh coisa linda de ioio e de iaia.
ahahahahah
vocês me ganham desse jeito...
ó céus!!
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