terça-feira, 27 de novembro de 2007

Realidade Objetiva

"(...) devemos começar distinguindo as condições que uma proposição deve satisfazer para que possamos considerá-la como sendo sobre um objeto físico no mundo externo. Há duas condições relevantes a serem aqui satisfeitas:

(i) a determinação do que seja o objeto físico em bases conceituais,

(ii) a atribuição de existência ao objeto físico conceitualmente determinado.

(...) O que tenho em mente ao dizer

1. "Há uma garça no meu quintal"

pode ser fenomenalmente traduzido, de maneira que satisfaça as condições (i) e (ii), como:

2. Está sendo dada uma garantida possibilidade de que um percipiente qualquer, em certas circunstâncias (que envolvem a descrição do meu quintal, a especificação do momento do proferimento, etc.), tenha a experiência visual de partes de um multicomplexo de sensações do tipo garça em partes do multicomplexo de sensações do tipo meu quintal."

COSTA, Cláudio. Uma Introdução Contemporânea à Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2002. (pp. 148-149)

Logo, a minha morte poderia ser descrita em termos fenomenológicos como o fim da garantia de experienciabilidade a um percipiente qualquer de um multicomplexo de sensações do tipo eu.

3 comentários:

Anônimo disse...

Diogo, você também acha o Diego lindo?! :]

Diogo Cão disse...

eu parafraseio Caetano, mihermana, Dieguito eh coisa linda de ioio e de iaia.

Anônimo disse...

ahahahahah
vocês me ganham desse jeito...
ó céus!!